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O que é DBT?

A Terapia Comportamental Dialética (DBT, do original Dialectical Behavioral Therapy) é um tratamento com evidências científicas para pessoas com sofrimento psicológico intenso e para diversos diagnósticos psiquiátricos, tais como transtorno da personalidade borderline, transtorno do estresse pós-traumático, transtornos alimentares, dependência química, entre outros, que geralmente apresentam desregulação emocional, comportamentos suicidas e de autolesão.

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Modos de tratamento

No tratamento em DBT padrão, terapeutas e pacientes precisam observar estes quatro componentes da terapia:

Terapia individual

Na terapia individual, que ocorre uma vez por semana por aproximadamente uma hora, o psicólogo assume o compromisso de praticar uma terapia que equilibra dois lados: um sendo mais acolhedor e afetuoso e o outro mais voltado para mudanças e para modificar comportamentos prejudiciais. Assim, ajuda o cliente a alcançar seus objetivos, auxilia na resolução de problemas cotidianos, promove enfrentamento de sofrimento emocional e desenvolve novas estratégias que contribuem para uma melhor qualidade de vida.

Treinamento de habilidades

Esse modo de tratamento tem o objetivo de ensinar habilidades para construir uma vida valiosa. Os componentes do treinamento são:

Mindfulness

Atenção plena, como costuma-se traduzir a palavra mindfulness, é a base em que se constroem todas as habilidades da DBT e também é a base do tratamento como um todo. Nesse módulo, que é o primeiro num treino de habilidade, aprende-se a observar, descrever e participar de forma não julgamentosa, efetiva e fazendo uma coisa de cada vez.

A Dialética na DBT

O pensamento dialético busca formular sínteses a partir de ideias polarizadas que parecem mutuamente excludentes. Por exemplo, na DBT usamos o conceito de mente emocional e mente racional. Uma tem emoções intensas e a outra é mais fria e lógica. Muitas vezes elas parecem querer coisas opostas, por exemplo a mente emocional quer desesperadamente desistir de tudo e passar o dia na cama, enquanto a mente emocional racional quer levantar e ir trabalhar.

Essas duas ideias parecem contraditórias à primeira vista, mas coexistem numa mesma pessoa num mesmo momento. Então precisamos buscar a mente sábia, o caminho do meio, buscando o que ficou de fora. Podemos pensar que acabamos de ter uma perda e estamos sofrendo, o que justifica querer ficar na cama, mas que precisamos de dinheiro para pagar as contas, o que justifica querer ir trabalhar. Talvez o caminho do meio seja pensar em usar habilidades de regulação emocional, fazer ação oposta da tristeza e ir trabalhar. Ou talvez de efetividade interpessoal, para pedir ao chefe para usar as horas do banco de horas para sair mais cedo naquele dia…é esse pensamento, caso a caso e que busca o que ficou de fora inicialmente, que paciente e terapeuta vão construindo para alcançar uma visão mais dialética.

Para a visão da dialética da DBT, assumimos que a mudança é a essência da vida, e que verdades absolutas podem mudar e se desenvolver conforme recolhemos mais evidências ou conforme o ambiente em si vai se transformando.

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